quarta-feira, 23 de março de 2011

Dois dias, duas perdas

O cinema português e internacional estão de luto. Em apenas dois dias, foram perdidos dois grandes nomes.

"Gostava de ser lembrado assim: morreu um gajo porreiro", Alta Definição (2010)
Artur Agostinho, uma das maiores referências da rádio e cinema em Portugal, faleceu ontem aos 90 anos de idade com um ataque cardíaco. Um dos grandes nomes do jornalismo lusitano, Agostinho foi também a "estrela" do filme Leão de Estrela, um filme de 1947 incontornável na história do cinema português.
Locutor de rádio e um excelente escritor, Artur Agostinho ainda participou em várias séries e novelas televisivas, assim como em anúncios.

Um revolucionário assumido, publicou este mês um livro chamado Flashback - Uma História de Vida Real, onde narra as suas experiências pessoais nos tempos difíceis da construção da Democracia portuguesa, há 37 anos.

Às numerosas distinções e Prémios de Carreira que lhe têm sido atribuídos, recebeu em 2010 o “Globo de Ouro/Mérito e Excelência pela SIC e a revista "Caras", e também a Comenda da Ordem Militar de Santiago da Espada, atribuída pelo Presidente da República, Cavaco Silva.

"É muito estranho que os anos nos ensinem a ter paciência - que mais curto o nosso tempo, maior a nossa capacidade de espera", A Wreath of Roses (1987)

Hoje, faleceu a premiada actriz anglo-americana, Elizabeth Taylor - um dos últimos ícones de Hollywood. Tinha 79 anos e era conhecida por ser uma das mulheres mais bonitas de todos os tempos.

Iniciou-se como actriz em criança, com apenas 10 anos, através do filme There's One Born Every Minute.
Taylor desempenhou a famosa personagem Cleópatra no filme com o mesmo nome. No entanto foi com os Óscares de Melhor Actriz que recebeu da Academia com os filmes Quem tem medo de Virginia Woolf (1967) e Butterfield 8 (1961) que a actriz foi aclamada pela crítica.

Nos anos 80, foi pioneira na doação de fundos para causas solidárias e campanhas de apoio às vitimas da Sida, tendo criado inclusive uma associação chamada The Elizabeth Taylor AIDS Foundation em 1991.

Internada há 2 meses num hospital americano, Elizabeth Taylor morreu vítima de insuficiência cardíaca.

A contribuição de ambos para a cultura e a sociedade em que nos encontramos hoje, foram, de facto, um marco na história. Resta-nos um agradecimento e desejar que descansem em paz.

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