Misturam o velho tango argentino com sintetizadores e samplers e apesar dos rumores que apontavam para o fim de Gotan Project, Phillipe Cohen Solal, Eduardo Makaroff e Cristoph Müller vão chegar a Lisboa para mostrar que o tango vai bem e se recomenda.
“Juntar o tango com computadores e ver o que dá essa experiência” foi, nas palavras de Eduardo Macarov, o começar do projecto, cuja alquimia é não ter um líder, mas sim três pessoas que se juntam para criar.
Três pessoas de nacionalidades diferentes – Phillipe é frânces, Eduardo é argentino e Cristoph é suíço – que se encontraram em Paris para gravar dois EPs, sem grandes expectativas. As expectativas foram mais que superadas e o sucesso desta junção de tango ao estilo de Astor Piazolla, acid jazz e música electrónica está à vista.
O nome do trio vem do anagrama da palavra tango, uma homenagem ao costume da gíria argentina de pronunciar as palavras al revés (de trás para a frente).
Tango 3.0 é o terceiro e mais recente álbum desta banda que contraria a máxima "it takes two to Tango". A sua apresentação em Portugal é já esta Sexta-feira, dia 8 de Abril, no Coliseu dos Recreios.
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