Pois é. A poluição provocada pelo azoto, faz com que cada habitante da União Europeia pague entre 150 e 750 euros por ano! Um pouco por toda a Europa, o custo anual da poluição por azoto e a perda de biodiversidade encontra-se entre os 70 e os 320 mil milhões de euros. Tudo isto porque apesar de a União Europeia ter diminuído as emissões de azoto nas últimas décadas, o aumento desta substância na circulação de veículos e a utilização de adubos na agricultura ainda são um problema que preocupa os ambientalistas. 
“Quase metade da população do mundo depende de fertilizantes sintéticos para alimentação, que são feitos a partir de azoto, mas são necessárias medidas que reduzam o impacto desta poluição”, referiu Mark Sutton, do Centro para a Ecologia e Hidrologia do Reino Unido (citado pela agência Reuters). Sutton afirmou ainda que algumas da soluções passam por uma utilização mais eficiente dos fertilizantes e a opção por diminuir o consumo de carne (a produção de carne exige grandes quantidades de adubo). O azoto, na sua composição pura, não contém qualquer risco para o ambiente - é o principal gás que compõe a atmosfera. Mas as formas oxidadas deste elemento são poluentes para o ambiente. Há a possibilidade de criarem ozono ao nível do solo ou contribuírem para a poluição fotoquímica.
Então e que tal se poluíssemos menos? Quer dizer... para além de estarmos a prejudicar o meio-ambiente e tudo o que nos rodeia (quer sejam seres vivos ou não) ainda temos que pagar por esses erros que podiam muito bem ser evitados. É tudo uma questão de racionalidade e educação (ou informação) sobre estas ameaças.
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